23 de mar. de 2016

| Objetificação do ser amado |





Nos dias de hoje, estamos vendo pessoas sendo tratadas como coisas descartáveis. Isso não é novidade para ninguém. Porém o que me entristece, é ver que no meio cristão, temos adotado uma postura semelhante.
Estamos envolvidos em um relacionamento, apaixonados, e tudo vai bem. Mas o tempo passa, vêm crises, dificuldades, os defeitos. E de repente, aquela pessoa "perde a graça". Talvez a companhia dela não seja tão interessante quanto era antes, as manias dela te incomodam e você percebe que a paixão até tenha acabado. Então você pensa em terminar, certo?
É aqui que mora o perigo.
Nossa geração está acostumada a desfazer das coisas antigas. Estamos querendo sempre o novo, o que é mais atual. Porém esse conceito pode valer para nossos smartphones, tablets e etc. Mas nunca para nossos relacionamentos! Nós não podemos jogar fora um relacionamento assim, isso é descartar! E pessoas e relacionamentos não são descartáveis!
Se você está em um relacionamento você é sim obrigado a amar e a fazer o melhor pelo outro. Pois é para a glória de Deus. E se você não pensa assim, não pensa que é para a glória de Deus, não deveria estar em um relacionamento, porque primeiro o relacionamento mais importante é com Ele, pois para Ele são todas as coisas.
Mas afinal, como estamos objetificando?
Pense no seguinte: há uma tempestade na cidade. A pessoa que você ama, tem muito medo de tempestades, e você sabe. Você possui apenas um guarda-chuva, ela está a alguns quarteirões de você. Não perto o suficiente para você dar uma "corridinha" até lá, nem tão longe que torne a missão impossível. Mas claro, é bem mais confortável para a gente, esperar a chuva passar e depois ir ver nosso ser amado. Mas se nosso carro estivesse a mesma distância, porém com todos os vidros abertos, com certeza sairíamos correndo, e se precisasse pegaríamos até um táxi. Afinal, não podemos perder nosso bem material tão precioso, não podemos deixar que os ladrões o leve. Mas podemos deixar que os "ladrões" levem a pessoa que amamos.
E esses "ladrões", são as desculpas, a falta de zelo, aquele "eu te amo" não dito, aquele versículo não falado, a oração deixada para depois. E quando vemos, a relação foi embora. O amor, o carinho, foi tudo embora. Terminamos e tentamos de novo, as vezes ao lado de outra pessoa, e cometemos o mesmo ciclo.
Irmãos, nós não podemos ser assim! Nós não podemos aceitar isso! Vamos nos lembrar do nosso Senhor, Ele é a fonte de amor inesgotável e Ele nos ensina a amar. Ora, a luta de um cristão é de se tornar parecido com Cristo. Então que apliquemos essa verdade a nossa forma de amar. Tudo o que fizermos tem que ser feito com excelência, e para honra e glória Dele. Não nos esqueçamos disso.

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